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  • Nill Júnior: “O rádio e TV de Pernambuco estão entre os melhores do país”

    09/09/2019 - Revista Movimentto
    Leia entrevista do Presidente da Asserpe para edição da Revista Movimentto

    Nivaldo Alves Galindo Filho, Nill Júnior, 44 anos, nasceu em Brasília, mas desde os oito anos reside no Sertão do Pajeú, em Pernambuco. Com 17 anos descobriu a paixão pelo rádio e tornou-se apresentador de um programa da Pastoral da Juventude da Igreja Católica transmitido pela Rádio Pajeú, uma das rádios pioneiras na região.

    Fez parte da primeira equipe de comunicadores da Rádio Transertaneja FM entre 1992 e 1993. No final dos anos 90 foi contratado pela Rádio Cardeal Arcoverde, mas sua estadia foi pequena e logo retornou a Rádio Pajeú.

    No início dos anos 2000, tendo em vista o seu tempo de atuação na rádio, foi convidado para ser Gerente de Programação da emissora. Em 2011 foi chamado para ser Gerente Administrativo, função que ainda exerce até hoje. Jornalista, radialista e pós-graduado em Gestão de Empresas de Radiodifusão pela Uninter (2019), foi eleito em maio deste ano presidente da Associação de Rádios e TVs de Pernambuco (ASSERPE).

    Em entrevista à jornalista Alinne Torres, para a edição 110 da Revista Movimentto, Nill Júnior falou sobre o fortalecimento da TV e do Rádio no Estado de Pernambuco na era das redes sociais.

    Revista Movimentto: Como presidente da ASSERPE você tem uma visão ampla da realidade do rádio no Estado de Pernambuco. O rádio tem se fortalecido no Estado frente à era das redes sociais?

    Nill Júnior – A radiodifusão de Pernambuco, indiscutivelmente, está entre as melhores do país. Todo debate colocado em torno da radiodifusão no país coloca Pernambuco neste patamar. É um Estado pioneiro na produção de conteúdo. É um Estado onde o rádio tem um cordão umbilical com a sociedade, que é o grande papel do veículo. Colocado isso, o desafio do futuro é enxergar oportunidades onde eventualmente podem achar que não há. Onde alguns enxergam desafio o rádio de Pernambuco está vendo oportunidade. Estamos na era das redes sociais, Facebook, Instagram, Twiter, Whatsapp. O grande desafio é incorporar estas ferramentas e não disputar com elas. É utilizar estas ferramentas a favor do rádio. Quando o rádio e também a TV estão agregados a estas novas plataformas ele leva a sua credibilidade. O rádio hoje não é só sintonizado apenas no radinho. É ouvido em inúmeras plataformas, como em vários aplicativos. O desafio na verdade é encontrar nestas ferramentas oportunidades e em Pernambuco estamos aproveitando isso muito bem.

    Revista Movimentto – Então o rádio não perdeu espaço na comunicação, apesar da convergência com as novas mídias?

    Nill Júnior - O rádio tradicional continua muito forte. Tem um nicho importante de público que ainda liga o rádio quando vai ao banheiro, quando está cuidando da casa, quando está indo ao trabalho. Ele continua muito forte e só ganhou com estas novas ferramentas. O rádio não deixou de ser rádio. Quem visualiza um perfil no Instagram de uma rádio logo se identifica com a alma do prefixo. O rádio de Pernambuco está mais forte do que nunca porque está sabendo aproveitar este momento das redes sociais.

    Revista Movimentto – Como é presidir a ASSERPE? Qual o seu maior desafio?

    Nill Júnior – O maior desafio é o fortalecimento do braço institucional e comercial da ASSERPE e dar encaminhamento ao que já existe. Nosso desafio também é fazer com que o rádio e a TV de Pernambuco sejam cada vez mais respeitados. Estamos vivendo uma época que a expressão da moda é Fake News. O rádio e a TV continuam sendo os veículos de maior credibilidade no país, principalmente pelo combate às falsas notícias. A sociedade sabe que se saiu no rádio ou na TV, é verdade.

    Revista Movimentto – Do litoral ao sertão muitas rádios estão migrando da frequência AM para FM. Como está acontecendo este processo?

    Nill Júnior – A maioria dos veículos que estavam no AM, principalmente no interior do estado, já migrou para a FM. Nós temos ainda os polos de Caruaru e de Recife que estão muito avançados e alguns prefixos já começaram a migrar. É um processo que está andando bem e que está dando mais força e modernidade ao rádio, mais audiência. As emissoras que já migraram entenderam que o investimento foi determinante, porque produziam conteúdo, mas tinham dificuldades para serem sintonizadas no AM. As emissoras que migraram estão comemorando os resultados de audiência, de repercussão. É um processo que está caminhando muito bem em Pernambuco. É importante ressaltar que esta foi uma bandeira de luta da ABERT com apoio da ASSERPE. Já estamos em um patamar muito bom e caminhando para em breve estar com 100% das emissoras tendo migrado para FM em Pernambuco.

    Revista Movimentto – As rádios que migraram para a frequência FM aumentaram seu faturamento?

    Nill Júnior- As informações que temos recebido das rádios que migraram são as melhores possíveis. Tinham pesquisas que indicavam que as emissoras tinham produção de conteúdo, mas tinham dificuldades de sintonia. Com a migração estas emissoras passaram a ter ainda mais força local e dentro do nicho de mercado de cada uma avançaram comercialmente. Se a rádio tem melhor qualidade gera mais audiência e mais audiência gera mais condições de contabilizar contratos comerciais. Dificuldades existem, o cenário econômico ainda é de retração, mas as rádios que migraram vivem um cenário muito melhor do que o cenário vivido quando estavam no AM.

    Revista Movimentto – Quais serão as ações futuras da ASSERPE?

    Nill Júnior – Do ponto de vista da Associação, vamos continuar fortalecendo as associadas, vamos ter mais presença nos momentos representativos da categoria, mais presença no interior. Vou ser o presidente que a associação exige que eu seja. O desafio é ter maior presença institucional em todo Estado. Quero visitar todas as emissoras. Esse ciclo é de três anos e eu espero que ao final dele possamos olhar para traz e dizer que conseguimos fortalecer a ASSERPE, do ponto de vista institucional, dando mais força do que ela já tem.

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