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  • Radiodifusores defendem manutenção de frequência da TV analógica

    O representante da Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão (SET), João Braz, em dezembro de 2010, pediu o apoio dos membros do Conselho Consultivo da Anatel para a luta dos radiodifusores pela não devolução da faixa de 700 MHz após a total digitalização da TV aberta, como está previsto no decreto da implantação da TV digital. Ele alega que a evolução da TV em terceira dimensão ou ultradefinição necessitará de mais banda além dos 6 MHz previstos hoje.

    Pelo decreto, as frequências de VHF usadas pela TV aberta terão de ser devolvidas no final da transição da tecnologia analógica para a digital, que deve estar concluída em 2016, para quando está previsto o switch-off (desligamento) da TV analógica. A tendência é que essa frequência seja destinada para os serviços móveis.

    Os conselheiros disseram que não têm posição fechada sobre a questão, mas se comprometeram a solicitar uma apresentação do planejamento da gestão de frequência à Anatel para ver o que está sendo previsto para cada serviço nos próximos cinco anos. Alfredo Ferrari, vice-presidente da Nextel e representante das prestadoras no conselho, lembrou que a realização da Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016 poderá requerer uma nova previsão de destinação de frequência para os serviços de telecomunicações e de radiodifusão.

    Ferrari apresentou requerimento solicitando uma reunião específica para debater a gestão do espectro. O presidente do SindiTelebrasil, Eduardo Levy, presente à reunião, disse que o planejamento das frequências deve estar de acordo com a recomendação da União Internacional de Telecomunicações (UIT) para garantir economia de escala.

    Braz acredita que o desligamento da TV analógica não ocorrerá no prazo estipulado, 2016, pela dificuldade das retransmissoras regionais, cerca de 10 mil, em migrar para a nova tecnologia. Ele prevê o atraso de pelo menos dois anos. “Em todo o mundo tem acontecido isso”, argumenta.