A ASSERPE, Associação das Empresas de Rádio e TV de Pernambuco promoveu mais uma reunião virtual nesta quinta (25). A opção pelo formato se deveu à necessidade de maior participação de radiodifusores de todo o estado, dada a importância dos temas.
O vice-presidente da entidade, Tony Pereira, falou sobre a exigência da Nota Fiscal Modelo 21, que tem sido cada vez mais cobrada nas emissoras pelo setor fazendário do estado. Ele explicou da necessidade de antecipação a problemas que podem travar toda emissão, causando grande prejuízo. O caminho mais comum utilizado tem sido a busca por esse serviço junto às empresas de gerenciamento de automação como Playlist, Informa e Access, que possuem plataforma própria com esta finalidade no combo dos serviços já prestados.
Outro alerta foi para a necessidade de que emissoras evitem se posicionar juridicamente como outro ramo de atividade, a exemplo de serviços de publicidade, que fere a legislação e pode representar um grave problema futuro.
O escritório de Mídia, representado por Andrea Canto e Gorete Vieira apresentou o painel “A Jornada para o Mídia Kit Ideal”. Elas fizeram uma excelente explanação sobre como montar o mídia kit de forma atraente para o mercado, o que não pode faltar e o que deve ser rigorosamente evitado em sua montagem. Também sobre os parâmetros de precificação e comercialização nas redes sociais, como em formatos de crossmidia.
O debate ainda trouxe depoimentos sobre ameaças e oportunidades sobre o meio, como por exemplo, na incorporação de ferramentas e profissionais nas redes sociais. Ficou mais uma vez atestado que o rádio precisa se incorporar a essas novas ferramentas sem perder sua essência e protagonismo, que o fazem imbatível.
O presidente da entidade, Nill Júnior, informou que, aprovados pelo Conselho Fiscal, o balanço anual e prestação de contas foram apresentados aos associados por email e apreciados posteriormente. Segundo ele, o resultado apresentado mostrou que a diretoria manteve a meta de austeridade financeira e fiscal, com redução de custos operacionais e criação de reserva técnica para manutenção das atividades dada a imprevisibilidade de receita, dependendo de parcerias institucionais e comerciais que tem natural variação.
Outra informação importante foi a de possibilidade de volta do Fala Nordeste a Pernambuco em abril do próximo ano. A definição ainda passará por apreciação da Diretoria e busca de potenciais parceiros.